Escritor Lucarocas
Lucarocas, a Arte de Ser
Textos
A Mão que conduz o filho
A MÃO QUE CONDUZ O FILHO
Lucarocas

Quando Deus criou o mundo
Colocou na criação
Todo seu poder fecundo
Para haver reprodução
E com um toque de brilho
Para o mundo deu seu filho
Pra gerar a salvação.

Com seu poder divinal
Fez na essência do amor
A junção de um casal
Para ser procriador
E todo filho gerar
Sem ter então que passar
Por certa tristeza ou dor.

Deu o caminho do bem
Para quem quiser seguir
E nos apontou também
O lugar para onde ir
E nos deixou à vontade
Com o dom da liberdade
Para tudo construir.

Mas às vezes é preciso
Ter alguém para guiar
Pra não haver prejuízo
Nesse nosso caminhar
E no trilhar do caminho
É bom não ficar sozinho
E ter mão pra segurar.

E toda mãe todo pai
Traz em si grande missão
É de dizer pra onde vai
O fruto da criação
E colocar o seu filho
Na retidão de um trilho
De uma boa educação.

Quem acompanha o filho
Seja em qual sentido for
Dele colherá o brilho
De um futuro promissor
E terá felicidade
Pra gozar a liberdade
Dos filhos com seu amor.

A mão que o filho conduz
A uma religião
Lhe mostrará uma luz
No campo da salvação
Lhe conduzindo ao bem
O filho terá também
A fuga da perdição.

Quando um filho vai à escola
Na intenção de estudar
Mesmo que brinque de bola
Na hora de recrear
Deixa o pai muito feliz
Pois este sempre lhe diz
Que a escola é um bom lugar.

Quando a família não dá
Estilos de educação
O filho não encontrará
Apoio pra sua ação
E de certo vai sofrer
Quando tiver que fazer
Uso da sua formação.

Se a mãe vai à igreja
Tendo o filho acompanhado
Vence a luta da peleja
Do filho ser desviado
E livra com seu carinho
O filho de um mau caminho
Que pode ser de um drogado.

A mãe que orienta a filha
Mostrando o que ela já fez
Lhe ver seguindo uma trilha
Com tamanha lucidez
Sem cair na ilusão
De por causa de uma paixão
Contrair uma gravidez.

Quem o filho não controla
No modo disciplinar
Vai ver o filho na escola
Sem os outros respeitar
E estando na indisciplina
Este filho se destina
Certamente a fracassar.

A mão que o filho conduz
Pode ser pro bem ou mal
Serve ao caminho da luz
Ou à treva infernal
Pode levá-lo a ser gente
A um cidadão decente
Ou um grande marginal

Quando o filho é protegido
Com a grandeza do amor
Tem o erro corrigido
Pela mão do genitor
E se torna um cidadão
Que anda com retidão
Em qualquer lugar que for.

Quando há má proteção
Que encoberta o defeito
O filho perde a razão
E também todo respeito
E sai do caminho certo
E todo mal encoberto
Gera um cidadão sem jeito.

Pra mãe todo filho é bom
Mesmo se ele falhar
Pois todo mãe tem o dom
Do exercício de amar
Mesmo sendo desordeiro
Ele estando prisioneiro
A mãe lhe vai visitar.

Quando a família entrega
Os filhos a própria sorte
A sociedade lhe nega
Pra ser feliz o suporte
Que ficam desamparados
E muitos são condenados
Ao destino da morte.

Quando os pais maus protetores
Já dão o que o filho quer
Lhe alimenta valores
De uma educação qualquer
Pois não havendo limite
Os pais a ele permite
Viver como ele quiser.

Os pais quando o filho ama
Busca trazer alegria
Não deixa ele entrar na trama
De estar em má companhia
Sua rotina controla
Pra ir buscar na escola
E não na delegacia.

O filho que é mal criado
Nunca respeita ninguém
Tudo que faz é traçado
Naquilo que lhe convém
Engana destrói e mente
Calunia toda gente
Só pensando em se dá bem.

Quando os pais o filho joga
Nos braços da solidão
Ele vai buscar na droga
A sua grande ilusão
E se torna um viciado
Que vai ver o sol quadrado
Pelas grandes da prisão.

A mão que bem conduzir
Com firmeza e proteção
Vai ao filho permitir
Se tornar um cidadão
Que seguirá seu caminho
Conduzindo com carinho
O seu filho pela mão.

Assim quem conduz o filho
Com responsabilidade
De Deus terá sempre o brilho
Da paz e serenidade
Por cumprir sua missão
De ter dado a condição
Do filho a felicidade.

      LUCAROCAS
(85) 8897-4497 – 3062-1011
poeta@lucarocas.com.br
lucarocas@hotmail.com
www.lucarocas.com.br




Lucarocas
Enviado por Lucarocas em 11/06/2011
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Site do Escritor criado por Recanto das Letras